“Um país não se suicida. Mas o facto é que a República está em chamas. E portanto a questão é clara: ou o Estado democrático resolve os problemas da República, ou alguém os resolverá contra ele.”

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Ganhou o Provedor da Democracia

Ficou claro, do debate de ontem, com quem podemos contar. A escolha é clara e tem que ser feita entre um candidato que ouve, e lhe entra por um ouvido e sai pelo outro, e um homem que se afirma com independência e inteireza. Mário Soares, numa total colagem às políticas de Sócrates, não dá garantias de exercer a sua magistratura com a independência que se exige a um presidente nestes momentos difíceis. Manuel Alegre teve ontem a sua melhor prestação televisiva nesta série de debates.

Quem preferem os portugueses? Um presidente ouvidor como Soares? Um presidente múmia como Cavaco? Um presidente de causas avulsas como Louçã? Um presidente silogístico como Jerónimo de Sousa?

Não, os portugueses precisam de um presidente que não se refugie na redoma de Belém a fazer de Américo Tomás requentado.

Numa campanha de esfinges, só Alegre tem ousado dizer o que pensa, afirmar bem alto quais são as suas prioridades, defender o nosso património cultural e estratégico, não cedendo à tentação das banalidades e do seguidismo. Precisamos de um presidente que nos oiça e possa, pela sua acção, pela sua convicção, pela sua confiança e integridade, ser um efectivo garante dos direitos da cidadania e dos valores republicanos.

Vamos votar num Homem.
Vamos apoiar Manuel Alegre.